“Por que eu sempre fui rica? Não é porque estou em Las Vegas ou nos Estados Unidos, mas sim porque tudo começou aqui. As pessoas confundem: ter dinheiro é ter riqueza e ser pobre é ser humilde. Pobreza não é sinônimo de humildade. Pobreza é falta de poder aquisitivo. Humildade, simplicidade vem da alma. E foi isso o que eu comprovei nessa viagem pelo Brasil. Nem todos que se dizem simples são realmente simples, assim como nem todos que se dizem ricos, são verdadeiramente ricos. Às vezes a pessoa é considerada pobre sob o ponto de vista financeiro, mas ela tem mais riqueza intelectual e espiritual do que muitos ricos”, afirma a hostess, com mais de um milhão de seguidores nas redes sociais.
Ao chegar à Paraíba e visitar as comunidades onde morou na infância, o choque com a realidade que encontrou, após quase três décadas, a fez sentir a urgente necessidade de mobilizar ações sociais junto aos grandes empresários da região, a fim de melhorar as condições de vida a população carente de João Pessoa e Campina Grande.
“A gente tá sempre jogando a culpa no outro e não temos iniciativa. Se várias empresas no Brasil tivessem iniciativa e responsabilidade social, promovendo a construção de estradas, investindo em saneamento básico e em habitação, viveríamos outra situação. Há uma responsabilidade dos mais ricos para com os mais pobres, senão ética, moral, e é nesse contexto que decidi movimentar o olhar da iniciativa privada em direção a essas necessidades”.
Com mais de 600 mil seguidores no Instagram, Juliana Rast superou a miséria dos subúrbios de João Pessoa e hoje é uma personalidade no estado de Nevada, vivendo em Las Vegas, nos Estados Unidos. Essa fama é resultado da atuação dela no mercado norte-americano, brasileiro e europeu como hostess, empreendedora comercial, influenciadora cultural e criadora artística.
“A Paraíba é terra de gente muito forte, de mulheres muito fortes. Foram mulheres paraibanas que me formaram; seja mãe, seja vizinha, seja amiga, seja madrinha. São mulheres pelas quais sinto muito orgulho, porque a mulher paraibana tem uma garra diária, que precisa ser enaltecida”.
Portal Correio
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