Uma crise, mais uma, se instalou entre os maçons.
O grão-mestre do Grande Oriente do Brasil (GOB), Múcio Bonifácio, e o seu adjunto, Ademir Cândido, são alvos de dois pedidos: o de afastamento de suas funções e que atos tomados por eles desde agosto sejam anulados.
O pedido foi protocolado por Rodrigo dos Santos, que é deputado federal do GOB. Sim, a maçonaria tem uma Assembleia Federal Legislativa e um Supremo Tribunal Federal, onde o pedido foi feito.
Santos sustenta que Múcio e Ademir anunciaram em uma reunião da Assembleia Federal, em 31 de agosto de 2020, que protocolaram um pedido de renúncia de seus cargos — deveriam deixar os postos em 48 horas. No mesmo encontro, foram incentivados a desistir do pedido e que o documento foi alterado.
Santos alega que alterar documento já protocolado é crime e afirma em seu pedido ao STF Maçônico que “maçonaria é coisa séria” e que ambos "vem tomando decisões à frente da Associação Grande Oriente do Brasil sem poderes para tal, tanto na esfera maçônica, como na administrativa financeira, devendo responder, inclusive por penas administrativas, cíveis, tributárias e criminais".
Ele pede, além do afastamento, a exclusão de Múcio e Ademar da Ordem Maçônica.
A propósito, Hamilton Mourão é membro do GOB.
Blog Lauro Jardim
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